domingo, 10 de fevereiro de 2019

Educação Egípcia



EDUCAÇÃO EGÍPCIA

ANTIGUIDADE EGÍPCIA - EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA

O período que vai da origem do homem até a invenção da escrita há aproximadamente 4.000 a.C. é chamado de pré-história.

De acordo com a Teoria de Darwin, a vida na terra evoluiu das espécies simples para as mais complexas.

As que não se adaptaram desapareceram, tendo sido o homem o elo mais complexo desse processo evolutivo.

APRENDIZAGEM

Separadas das realidades do aluno, cumulativos, enciclopédicos.

Expositivos com a repetição e memorização. As matérias são desvinculadas uma das outras na base da memorização , de exercícios, provas e castigos aplicados.

Era um aprendizado muito difícil naquela época. O aluno não tinha motivação. Sem direito de falar ou tirar dúvidas.

O realismo pedagógico considerava que a educação deveria partir da compreensão das coisas não das palavras.

PROFESSOR

Dono da verdade, professor autoritário, se utilizava da disciplina, precisava da atenção e do silêncio, transmitindo conteúdo pronto e acabado para os alunos.

EDUCAÇÃO

Nas civilizações orientais não havia propostas propriamente pedagógicas. As preocupações com educação apareceram nos livros sagrados que ofereceram regras ideais de conduta e o enquadramento das pessoas nos rígidos sistemas religiosos e morais.

Nas sociedades orientais, ao se criarem segmentos privilegiados, a população, composta por lavradores, comerciante e artesão, não tinham direitos políticos nem acesso ao saber da classe dominante.

A princípio o conhecimento da escrita é bastante restrito, devidoao seu caráter sagrado e esotérico.

Tem início, então, o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários e restringida à educação familiar informal.

A GRANDE MASSA É EXCLUÍDA DA ESCOLA

ESCOLA

Funcionam nos templos e em algumas casas e foram frequentadas por pouco mais, de 20 alunos cada uma.Predomínio da memorização e uso constante de castigos.

Escolas de Mênfis, Heliópolis ou Tebas formaram escribas de categoria elevada: funcionários administrativos e legais, médicos, engenheiros e arquitetos.

MUNDO

As primeiras civilizações do período histórico são as civilizações agrícolas e mercantis da antiguidade oriental.

Incluem, entre outros, os povos mesopotâmicos, os egípcios, os hebreus, os fenícios, os persas, os hindus e os chineses.

Essas sociedades apresentavam como características em comum:
  • Poder político com forte conotação religioosas, por isso denominado  "Teocracia" (Teo "Deus" e cracia "poder");
  • Regime de trabalho servil, utilizando também o trabalho escravo;
  • Elite composta por sacerdotes, proprietários de terra, militares de alta patente e pela família real;
  • Camadas pobres formadas por servos, estrangeiros escravizados ou pessoas livres exploradas até o limite de suas forças;
  • Religião politeísta, ou seja, crença em vários deuses;
 FATOS RELEVANTES

O tradicionalismo torna radical o processo educativo na mera transmissão de bens culturais, na comunicação de conhecimento, usos e costumes do passado.

A educação na verdade alimentava-se nas tradições, fertilizada para a criação de novos bens a fim de superar o Estado de cultura já alcançado.









quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Videoaula 1: "A educação da Antiguidade: o que ela nos legou?"



História da Educação I

Profa Dra Maraísa Bittar

A educação da Antiguidade: o que ela nos legou?

Porque nós herdamos práticas e concepções tão milenares através dos tempos?

A educação e seu valor político.

  1. Egito e Grécia: formar para a tarefa do poder.
  2. O Egito antigo: o falar bem (2450 a.C).
  3. Grécia: o fazer e o falar, a formação completa do jovem da classe dominante.
  4. Roma: Só era digna a arte de governar.

A escola da antiguidade não nasceu para atender as crianças e sim os jovens da classe dominante.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Didática Magna - Comenius

Abordagem do Processo de Ensino e Aprendizagem

Resenha do texto Abordagens do processo de ensino e aprendizagem, de Roberto Vatan dos Santos

Santos (2005) analisa os aspectos escola, aluno, professor e processo de ensino e aprendizagem dentro das abordagens educacionais: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural, dentro da nomenclatura de Mizukami (1986), estabelecendo essa em contato com as classificações propostas por Bordenave (1984), Libâneo (1982) e Saviani (1984).
Também são destacadas, qual, ou quais das três características básicas das teorias do conhecimento (primado do sujeito, primado do objeto e interação sujeito-objeto) relacionam-se às teorias acima citadas. A abordagem tradicional enfoca o primado do objeto, a abordagem comportamentalista enfoca o primado do objeto, a abordagem humanista enfoca o primado do sujeito, a abordagem cognitivista enfoca a interação sujeito-objeto assim como a abordagem sociocultural.
Mizukami (1986) estabelece como opções pedagógicas as seguintes abordagens:

a) Abordagem tradicional:
Escola= lugar ideal; funções definidas; normas e disciplinas rígidas; preparar o indivíduo para a sociedade.
Aluno= ser passivo; deve assimilar os conteúdos transmitidos pelo professor; deve dominar o conteúdo cultural universal transmitido pela escola.
Professor= transmissor dos conteúdos aos alunos; autoridade.
Ensino e aprendizagem= objetivos educacionais devem obedecer à lógica dos conteúdos; conteúdos baseados em documentos legais e selecionados da cultura universal acumulada; aulas expositivas; leituras-cópia.

b) Abordagem comportamentalista:
Escola= modelo empresarial; divisão entre planejamento e execução; teleducação; ensino à distância.
Aluno= elemento para quem o material é preparado; eficiente e produtivo se lidar e dominar cientificamente com problemas reais.
Professor= seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios, ou instrumentos que garantam a eficiência e a eficácia do ensino.
Ensino e aprendizagem= objetivos educacionais gerais (educacionais) e específicos (instrucionais); ênfase nos meios, ou instrumentos (recursos audiovisuais, instrução programada, tecnologias de ensino, computadores, etc); comportamentos condicionantes e reforçadores nos alunos.

c) Abordagem humanista:
Escola= democrática; afrouxamento das normas disciplinares; oferecer condições ao desenvolvimento e autonomia dos alunos.
Aluno= ser ativo; centro do processo de ensino e aprendizagem; criativo e participativo; aprender a aprender.
Professor= facilitador da aprendizagem.
Ensino e aprendizagem= objetivos educacionais relacionados ao desenvolvimento psicológico do aluno; conteúdos programáticos selecionados a partir dos interesses dos alunos; avaliação valoriza aspectos afetivos (atitudes) e a auto-avaliação.

d) Abordagem cognitivista:
Escola= dá condições para o aluno aprender autonomamente; liberdade de ação real e material; prioridade psicológica da inteligência sobre a aprendizagem; ambiente desafiador (motivação).
Aluno= papel ativo de observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar, justapor, compor, encaixar, levantar hipóteses, argumentar, etc.
Professor= criar situações desafiadoras e desestabilizadoras do status quo; papel de orientador; reciprocidade e cooperação com os alunos.
Ensino e aprendizagem= a inteligência é desenvolvida considerando o sujeito inserido numa situação social e construída a partir da troca do sujeito com o meio, pelas ações do indivíduo; ensaio e erro, pesquisa, solução de problemas; aprender a pensar; ênfase nos trabalhos em equipe e jogos.

e) Abordagem sociocultural:
Escola= organizada e funcionando bem para proporcionar os meios necessários para que a educação se processe.
Aluno= pessoa concreta, objetiva, que determina e é determinada (produto e processo) pelo social, político, econômico e individual (pela história); capaz de operar conscientemente mudanças na realidade.
Professor= direciona e conduz o processo de ensino e aprendizagem; relação horizontal entre professor e aluno; ambos são sujeitos do conhecimento e do ato do conhecimento.
objetivos educacionais definidos a partir das realidades concretas do contexto histórico-social no qual se encontram os sujeitos; consciência crítica; diálogo e grupos de discussão; temas geradores extraídos da prática da vida dos educandos.


Referencial teórico:

SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Integração, São Paulo, ano XI, n.40, p.19-31, jan/fev/mar, 2005.
Felipe Freitag
Enviado por Felipe Freitag em 04/11/2016
Reeditado em 04/11/2016
Código do texto: T5812901
Classificação de conteúdo: seguro 
 

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