segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

TVE Reporter | TVE - Tecnologias Assistivas - 06/11/2016



Somos diferentes
Gostos, habilidades e habilitações distintas
Todos temos direito à comunicação, à mobilidade e o acesso à informação e ao lazer.
Todos buscamos a autonomia.

A criação de soluções e o desenvolvimento de equipamentos estão auxiliando pessoas com deficiência ou com problemas funcionais a realizarem atividades e estarem incluídas na sociedade.

A superação de dificuldades através da tecnologia assistiva é o tema da matéria.

Mouse adaptado
Dificuldade motora
Software
Trackball
Pasta com cartões
O celular

Tecnologia assistiva é o recurso, é a estratégia é a aplicação do conhecimento para resolução de dificuldades funcionais de pessoas com deficiência sempre vinculada ao desempenho de uma função.

A busca é da autonomia, do percurso em projetos da própria vida e da necessidade de desempenhar tarefas e funções.
A gente junta essa necessidade com o apoio do recurso, com a habilidade que esse sujeito com deficiência tem.
Não focamos tanto nas suas deficiências, mas nas habilidades que ele tem.

Escola Pública Municipal Marcílio Goulart Loureiro.
Aplicativos, redes sociais, colegas e amigos.

A tecnologia hoje possibilita interromper essa questão da limitação, da impossibilidade, da incapacidade. Ela dá capacidade, ela traz essa competência, essa possibilidade das pessoas com deficiência.
E não só para pessoas com deficiência leves.
Não é que o cego vai deixar de ser cego porque usa o Braile ou porque usa o leitor, mas ele tem a possibilidade de acessar a informação escrita.
Ela não tira a deficiência enquanto condição física, mas ela acaba com a impossibilidade, com a limitação.

Sair de uma cama e poder viver em sociedade.
Deficiência visual atinge cerca de 35 milhões de pessoas.
 
Compartilhar planos futuros, falar sobre desejos, criar independência.

Conceito de Comunicação alternativa que é uma das categorias das Tecnologias Assistivas. São ferramentas que ampliam a habilidade de se comunicar.

Doutorado na área de comunicação alternativa.
Comunicação é algo inerente ao ser humano.
A gente se comunica de alguma forma sempre.
A gente tem que buscar tantas formas de comunicação quantas forem possível para suprir uma deficiência, por exemplo, de oralidade.

2007 -  Comitê de Ajudas Técnicas, Políticas Públicas para Saúde, Educação e Desenvolvimento Tecnológico, que possibilitassem o acesso de pessoas com deficiências aos recursos de Tecnologias Assistivas.

40.000 salas de recursos multifuncionais.
Não basta o recurso. Eu preciso do recurso e do serviço.
Financiamento, estrutura física e serviços.
80% dos alunos com necessidades especiais estão em salas de aula normais.

Muitas tecnologias são gratuitas.

Mobilidade é sinônimo de independência e é sinônimo de inclusão social.
45.600 mil pessoas são portadoras de algum tipo de deficiência, de acordo com o último censo divulgado pelo IBGE, isso equivale a 24% da população.

As cidades devem estar preparadas para ser espaço de todos.

A convivência entre crianças normais e portadores de deficiência vai criar adultos conscientes de que estas diferenças existem.
Vão começar a quebrar as calçadas, alargar as portas, alargar o coração.

 Andar seguro pelas ruas da cidade é um desafio para quem não enxerga.










sábado, 1 de dezembro de 2018

Entrevista José Moran - Metodologias Ativas



Resumo
Metodologias Ativas
Entrevistador: Roberto Iunskovski
Entrevistado: Professor Moran

Qual a importância do envolvimento dos professores nesse processo de atualização, de renovação daquilo que hoje nós chamamos de Metodologias Ativas. E o papel do professor.

Moran: Metodologia Ativa não é nada novo. Mas hoje é algo que é importante. Que o aluno experimente mais. Não fique tão passivo ouvindo e que ele procura caminhar por sua conta com orientação do professor. É sair um por do modelo em que o aluno espera que o professor lhe dê tudo pronto. Mais empreendedor, mais experimentador. É necessário para acompanhar o mundo de hoje.
È aproveitar todas a tecnologias digitais que estão aí.
O aluno pode pesquisar mais. 
O professor não explicar tudo para o aluno. O professor ser um pouco menos preocupado com o conteúdo.
Reservar o momento presencial em sala de aula como momento de aprofundamento, de ampliação, de debates e de síntese.

Como o Senhor vê então talvez nesse sentido a importância e o papel do planejamento do professor. Que mudança de atitude ele precisa fazer para repensar essa sua ação que envolve outras pessoas na ação do professor não só durante a aula, durante o exercício junto aos estudantes, mas previamente?

Moran: Tem que ser um planejamento aberto e mais flexível. Tem que ser de alguma forma negociado com o aluno. Levar em conta o que o aluno traz, os saberes dele. Ver as competências que ele tem para adequá-lo ao projeto que se vai desenvolver. Não somente aquele profeto elaborado pelo professor, mas negociado com ele.

Há uma mudança não só do professor, mas também dos estudantes e da própria instituição que tem que dar o apoio para que os professores possam agir dessa forma.
E dentro desse processo hoje formativo em cursos superiores.
Qual o principal foco desse processo formativo? No passa era muito focado no conteúdo. Mas na era digital nós temos novas competências e habilidades e que é preciso desenvolver e que nem sempre o conteúdo é o mais importante porque ele está mais à disposição hoje.

Moran: O conteúdo é sempre importante, mas ele muda muito. É importante saber primeiro saber escolher entre tantas possibilidades aquelas que são mais relevantes e como trabalhar isso dentro da sua vida. Como fazer isso algo significativo.
Se o aluno percebe que tudo  que ele tem que aprender tem algo a ver com a vida dele, então qualquer conteúdo é importante. Relacioná-lo com a sua vida. Relacioná-lo com a prática, e seu conhecimento prévio. Está ligado com que. É algo significativo?
E um conteúdo que ele se expressa também na própria vida. Ele se liga a prática, projetos, ao mundo do cotidiano. Por exemplo o jogo, o vídeo, o mundo da narrativo do conteúdo, contar histórias, tomar tudo que é importante para o aluno e começar a construir a partir dali.
Ante a gente falava mais de materiais impressos.
Hoje nós podemos falar de vídeo como meio de comunicação imediata com esse aluno. O conteúdo em vídeo é o elemento chave para comunicação com o aluno tanto para ele assistir como para ele produzir. E a partir do vídeo ir introduzindo os materiais que nós consideramos mais amplos, de reflexão, de produção.
É necessário um diálogo com o vídeo, com a construção de histórias, com o jogo como um elemento dinamizador.
Diversificar essas técnicas para tornar mais atrativa a discussão, análise, a síntese e ao mesmo tempo é um grande desafio.
Você falou de planejamento. É planejar algo que seja previsível, que tenha um tempo limitado, com percursos que são mais flexíveis. O aluno pode fazer atividades antes ou depois do seu colega e ao mesmo tempo que a gente consiga que o aluno aprenda também junto com o colega. A tarefa hoje é do professor. mas também do aluno aprendendo com outro aluno e também ensinando ao seu colega. Aprendendo sozinho, aprendendo junto e aprendendo também em grupo.
Não é fácil isso para o professor. Significa uma aprendizagem. Antes ele se centrava no conteúdo, hoje ele centra em uma aprendizagem mais significativa de cada aluno individualmente e também a partir de projetos de grupo.
É uma outra lógica.

Um dos principais desafios nossos é trabalhar mais com coletivamente com esse diferentes personagens que fazem parte do processo ensino-aprendizagem e não só do professor e aluno.


Moran: Eu falei do professor individualmente e também integrando suas atividades com outros e a instituição planejando dessa forma mais ampla o currículo, baseado também em problemas, em situações, competências e o conteúdo junto. Então na verdade é toda uma grande mistura, grande híbrido de conteúdos, de competências, de técnicas, de inversão do antes e do depois.
No fundo é dizer para o professor: Não tenha medo. Ouse. Experimente. Converse com outro, troque, compartilhe, e permita-se errar neste processo na direção de uma aprendizagem mais significativa. Ninguém está hoje pronto para esse mundo. E aprendendo junto, sendo humilde, se compartilhando, nós vamos avançar muito mais.


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Experiências inovadoras na educação | José Pacheco | TEDxUnisinos

Conheça a sala de aula invertida | Conexão

Metodologias Ativas - Peer Instruction - Relato de Experiência

Peer Instruction 
Instrução de Pares
Desenvolvido por Eric Mazur
Período de desenvolvimento: Década de 1990
Local: Universidade de Harvard


A Experiência
Local: Universidade Privada de Santa Catarina

O aluno tradicional 
Escutava, lia, repetia e decorava

O aluno ativo
Passa a ser o centro do processo
Deixa de ser o ator passivo
Se torna responsável pelo seu aprendizado


O professor
Passa a ser um auxiliar
Um mentor
Um orientador

Metodologias
Compostas por várias técnicas. O Peer Instruction é uma delas

Foco
O momento da aprendizagem
Interação entre os estudantes
Solução de problemas
Novas dinâmicas de aprendizagem
Professor e alunos são integrantes do processo
Parcerias e participação coletiva
Superação de desafios
Reflexão e criticidade
Reconhecimento do contexto
Integrar teoria e prática
Autonomia e liberdade


O que motivou esta revolução no ensino, quais as propostas e quais as dificuldades

Motivos:
Movimento escolanovista, no final do século XIX
Velocidade da produção do conhecimento
As Tecnologias
Os meios de comunicação
As modificações no conceito de tempo e espaço

Propostas:
Novo formato na relação ensinar-aprender

Dificuldade na utilização do método
O tempo dispendido na elaboração de estratégias.
Tempo para pesquisa
A quantidade de alunos na sala
A quantidade de turmas do professor

O que se espera com as metodologias ativas
Que o aluno busque o seu próprio processo de aprendizagem
Que ele busque as informações para resolver os problemas do dia-a-dia
Que ele mude o seu modo de pensar e de agir
Que ele aprenda a interagir em espaços diversificas
Que ele saiba contornar conflitos de interesses
Que ele saiba suas potencialidades e do grupo em que atua

O que a técnica Peer Instruction exige:
Compreensão prévias dos conteúdos a sere estudados
Que o aluno explique ao seu par seu entendimento sobre o assunto
Que haja planejamento e adaptação
Dividir o tempo em palestras curtas e conceituais
Questões de múltipla escolha sobre o assunto em discussão

Resultados verificados nos estudos analisados
Melhora drástica no desempenho dos alunos
Auxilia os professores na avaliação dos alunos e adaptar seus ensinos
Facilita o uso do diálogo e da discussão
Motiva a interação e a comunicação
Melhorias nas habilidades do pensamento crítico
Aumento da compreensão em relação aos conteúdos

Ferramentas on line
Socrative
Khoot


REFERÊNCIA
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/181135/102_00146.pdf?sequence=1 - Relato de Experiência - Acessado em29/11/2018

Metodologias ativas – Lilian Bacich

Entrevista José Moran - Metodologias Ativas

Débora Peixoto, modelo evangélica não desfilará em escola por enredo ser de candomblé, mas produz conteúdo adulto nas redes.

Débora Peixoto, modelo evangélica não desfilará em escola por enredo ser de candomblé, mas produz conteúdo adulto nas redes. Você vê iss...