domingo, 9 de abril de 2023

Escravidão, rascismo e crimes contra a nação brasileira

Escravidão, rascismo e crimes contra a nação brasileira

Para entender o momento atual no Brasil é preciso reportar a alguns fatos narrados pela história.

Como ocorreu a imigração de italianos para o Brasil?

A imigração de italianos para o Brasil teve início na segunda metade do século XIX e se estendeu até o início do século XX. O principal motivo que levou os italianos a emigrar para o Brasil foi a falta de perspectivas econômicas e políticas em seu país de origem.

A primeira fase da imigração italiana para o Brasil ocorreu entre 1870 e 1900, quando mais de 1 milhão de italianos chegaram ao país. Nessa época, a maior parte dos imigrantes era composta por camponeses que buscavam melhores condições de vida e trabalho.

A segunda fase da imigração italiana para o Brasil teve início em 1900 e se estendeu até a década de 1930. Nesse período, houve um aumento significativo do número de imigrantes italianos, que se concentraram principalmente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

A maioria dos imigrantes italianos que chegaram ao Brasil eram do sul da Itália, especialmente das regiões da Sicília, Calábria, Campânia e Puglia. Eles se estabeleceram principalmente em áreas rurais, onde se dedicaram à agricultura e à pecuária.

A imigração italiana para o Brasil teve um impacto significativo na cultura e na sociedade brasileira. Os italianos trouxeram consigo sua cultura, sua culinária e seus costumes, que foram assimilados pela população local e se tornaram parte da cultura brasileira. Hoje, descendentes de italianos formam uma das maiores comunidades de imigrantes no Brasil.

Os governos brasileiros incentivaram e até facilitaram a imigração italiana?

Sim, os governos brasileiros incentivaram e facilitaram a imigração italiana para o Brasil. Desde a década de 1870, o governo brasileiro promoveu políticas de imigração com o objetivo de atrair trabalhadores europeus para o país, visando suprir a demanda por mão de obra nas lavouras de café, que eram a principal atividade econômica da época.

Para isso, o governo brasileiro estabeleceu acordos com países europeus, entre eles a Itália, para trazer imigrantes para o Brasil. O governo brasileiro também criou incentivos para os imigrantes, como a oferta de terra e ajuda financeira para a instalação no país.

Além disso, o governo brasileiro criou agências de imigração e de colonização, que tinham como objetivo selecionar os imigrantes que chegavam ao país, oferecer ajuda para a sua instalação e promover a colonização de áreas consideradas pouco habitadas.

Dessa forma, pode-se dizer que os governos brasileiros, especialmente no final do século XIX e início do século XX, tiveram uma atuação ativa na promoção da imigração italiana para o Brasil, incentivando e facilitando a vinda desses imigrantes ao país.

Porque os governos brasileiros não ofereceram aos trabalhadores negros os mesmos incentivos que ofereceram aos imigrantes italianos?

Infelizmente, os governos brasileiros não ofereceram aos trabalhadores negros os mesmos incentivos que ofereceram aos imigrantes italianos e de outras nacionalidades europeias. Isso ocorreu porque o Brasil, como a maioria dos países da América Latina, baseou sua economia no trabalho escravo africano durante séculos e, após a abolição da escravidão em 1888, o racismo e a discriminação contra os negros persistiram.

A ideologia do branqueamento, que defendia a ideia de que o Brasil deveria se tornar uma nação de brancos europeus, influenciou as políticas de imigração do governo brasileiro, que buscava trazer imigrantes brancos europeus para o país para "melhorar a raça" e "embranquecer" a população brasileira.

Além disso, as elites brasileiras viam a mão de obra negra como "inferior" e "incapaz" de se integrar à sociedade brasileira. Essa visão preconceituosa fez com que os governos brasileiros não oferecessem os mesmos incentivos aos trabalhadores negros como ofereceram aos imigrantes europeus.

Essa desigualdade de tratamento teve consequências significativas na formação da sociedade brasileira e ainda reflete-se nas desigualdades raciais e socioeconômicas existentes no país até os dias atuais.

O governos brasileiros doaram terras para os imigrantes italianos?

Sim, os governos brasileiros doaram terras para os imigrantes italianos e de outras nacionalidades que chegaram ao país no final do século XIX e início do século XX. Essas terras eram destinadas à colonização, ou seja, à criação de núcleos de povoamento agrícola em áreas consideradas pouco habitadas.

O governo brasileiro, através de suas agências de imigração e de colonização, oferecia terras para os imigrantes que se instalavam no país, especialmente na região Sudeste. Essas terras eram doadas ou vendidas a preços acessíveis e com condições de pagamento facilitadas, como um incentivo para a imigração e a colonização.

Os imigrantes italianos, que eram majoritariamente agricultores, se estabeleceram principalmente em áreas rurais, onde fundaram colônias agrícolas e desenvolveram a produção de café, uva, trigo, algodão, entre outros produtos.

É importante destacar que a doação de terras pelo governo brasileiro para os imigrantes europeus foi uma política específica da época, destinada a atrair trabalhadores estrangeiros para o país e a expandir a economia agroexportadora. Essa política não foi estendida aos trabalhadores brasileiros, especialmente aos negros e seus descendentes, que não tiveram acesso à terra de forma facilitada e enfrentaram diversos obstáculos para a sua aquisição.

Qual era o teor da Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850 e quais seus impactos na vida dos escravos recém libertados da escravidão?

A Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, conhecida como "Lei de Terras", regulamentava a posse de terras no Brasil e estabelecia que as terras devolutas (que não tinham dono) passavam a pertencer ao governo, que poderia vendê-las ou doá-las para particulares. A lei também estabelecia condições para a aquisição de terras, como o pagamento de taxas e a comprovação de ocupação e uso produtivo.

A Lei de Terras teve impactos significativos na vida dos escravos recém-libertos da escravidão, pois muitos deles foram impedidos de adquirir terras e de se tornarem proprietários rurais. Isso ocorreu por vários motivos, incluindo a falta de recursos financeiros, a discriminação racial e a falta de informação sobre os procedimentos legais para a obtenção de terras.

Além disso, a Lei de Terras contribuiu para a concentração de terras nas mãos de poucos proprietários, que podiam comprá-las a preços baixos ou obtê-las por meio de doações ou concessões do governo. Essa concentração de terras levou a uma exclusão socioeconômica e à marginalização dos pequenos agricultores e dos trabalhadores rurais, incluindo os negros recém-libertos.

A falta de acesso à terra e aos meios de produção foi uma das principais razões pelas quais muitos ex-escravos foram forçados a se submeter a condições precárias de trabalho nas fazendas e nas cidades, perpetuando a desigualdade socioeconômica e a discriminação racial no país.

Atualmente que são os maiores defensores do branqueamento da raça mesclada que é a maioria da população brasileira?

É importante ressaltar que o branqueamento da raça é uma ideologia racista que busca promover a suposta superioridade da raça branca em detrimento das demais raças. O Brasil é um país marcado por uma história de escravidão, discriminação e desigualdade racial, e a questão da miscigenação e da identidade racial é complexa e multifacetada.

Atualmente, existem grupos e indivíduos que defendem o branqueamento da raça e a ideia de que a miscigenação leva a uma "melhora" da raça, mas essa visão é amplamente rejeitada e combatida por movimentos e organizações que lutam pela igualdade racial e pelo reconhecimento da diversidade étnica e cultural do Brasil.

Diversos movimentos sociais e organizações têm defendido a importância de valorizar a cultura e a identidade das comunidades negras e afrodescendentes, bem como o combate ao racismo e à discriminação racial em todas as suas formas. A luta pela igualdade racial e pela valorização da diversidade étnica e cultural do país é um esforço contínuo e fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Veja algumas declarações de pessoas famosas referente branqueamento da raça brasileira

É importante destacar que o branqueamento da raça é uma ideologia racista e que declarações nesse sentido são inaceitáveis e devem ser combatidas. No entanto, como forma de contextualização histórica, segue abaixo alguns exemplos de declarações racistas proferidas por pessoas famosas em relação ao branqueamento da raça no Brasil:

Em 1912, o médico brasileiro Renato Kehl publicou o livro "O problema da degenerescência e do cruzamento no Brasil", em que defendia a tese de que o Brasil precisava se tornar um país branco para se desenvolver. Segundo Kehl, a miscigenação era responsável por problemas sociais e econômicos no país, e a solução seria promover a imigração de europeus brancos e incentivar o casamento entre brancos.

Em 1926, o escritor Monteiro Lobato escreveu um artigo para o jornal O Estado de S. Paulo intitulado "Uma lágrima de mulher", em que afirmava que o Brasil precisava "embranquecer" para se tornar uma nação forte. Segundo Lobato, o país era marcado pela "degenerescência" e pela "mulatização", e a solução seria incentivar a imigração de europeus brancos.

Em 1962, o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro escreveu um livro intitulado "O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil", em que criticava a ideologia do branqueamento e defendia a valorização da diversidade étnica e cultural do país. No entanto, Ribeiro também afirmou que a miscigenação no Brasil havia levado a uma "degeneração" física e cultural da população negra, o que gerou controvérsia e críticas.

É importante ressaltar que essas declarações são produto de uma época em que a ideologia do branqueamento da raça era dominante no Brasil, mas que não têm respaldo científico ou moral e não devem ser reproduzidas ou endossadas. Atualmente, o combate ao racismo e à discriminação racial é uma luta constante e necessária para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Contudo, mesmo nos dias atuais ainda podemos asssistir ao vivo e a cores pessoas, que nem brancas são, se mostrarem tremendamente rascistas. Por exemplo podemos citar o General Hamilton Alves Mourão.

Mourão já deu declarações polêmicas em relação à cor. Em 2018, candidato a vice, ele disse a jornalistas: 'meu neto é um cara bonito, viu ali? Branqueamento da raça".

Naquele ano, o militar já tinha se envolvido em polêmica ao relacionar negros à malandragem, em evento em Caxias do Sul (RS). Após aquele episódio, ele se autodeclarou de origem indígena.

General Mourão: Branqueamento da raça




General Mourão: Heróis matam

Não General Mourão. Assassinos não se tornam heróis. A história é que muitas vezes é contada pelos próprios criminosos que se pintam de heróis. O fato é que, na verdade, são apenas assassinos mesmo, e nada mais.




Branqueamento do Brasil




O que podemos dizer sobre a desigualdade racial e social no Brasil?

Infelizmente, a desigualdade racial e social ainda é uma realidade no Brasil. O país tem uma história marcada pela escravidão, discriminação racial e exclusão social, que deixou marcas profundas na sociedade e na economia.

Dados estatísticos mostram que a população negra e afrodescendente enfrenta uma série de desvantagens em relação à população branca. Por exemplo, a taxa de desemprego entre negros é maior do que entre brancos, assim como a taxa de pobreza e de mortalidade infantil. Além disso, negros e afrodescendentes têm menor acesso a educação de qualidade, a serviços de saúde e a oportunidades de ascensão social.

A desigualdade racial também é evidente em indicadores de violência e segurança pública, com negros sendo mais afetados pela violência policial e pela criminalidade em geral. Além disso, a representatividade política e a participação no mercado de trabalho ainda são muito desiguais entre negros e brancos.

É importante ressaltar que a desigualdade social no Brasil também tem uma forte dimensão racial, já que a pobreza e a exclusão social afetam de forma mais intensa a população negra e afrodescendente. Para enfrentar esse problema, é necessário adotar políticas públicas específicas de combate ao racismo e à desigualdade racial, além de políticas amplas de inclusão social e de promoção da justiça social.

Após a leitura acima e assistir aos vídeos aqui incorporados o que podemos sentir em relação a pessoa com o Vice Presidente e atual Senador? Sem uma conscientização de massa não há como fazer um enfrentamento a este monstros que assolam a nação.

Os monstros da atualidade que além de tudo ainda usam a religiosidade para escravizar, confundir e conduzir ao erro.

O que podemos sentior por essa gente é pena e nojo e nem adianta orar por estar falsas autoridades, elas mesmas se condenam todos os dias, ao juízo do homem que é sempre falho e à justiça de Deus que espero se cumpra se não na era vindoura pelo menos lá no porvir eterno.

Quais os crimes mais graves cometidos pelos governos contra a nação brasileira?

De acordo com informações históricas e jurídicas podemos obter informações sobre alguns dos crimes mais graves reconhecidos pelo direito internacional.

De acordo com o direito internacional, crimes como genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra são considerados os mais graves. Esses crimes podem ser cometidos por indivíduos, organizações ou governos.

No contexto do Brasil, vários eventos históricos foram considerados violações dos direitos humanos e crimes internacionais, como o período da ditadura militar (1964-1985), a escravidão, a colonização e a destruição de territórios indígenas.

É importante ressaltar que a avaliação sobre quais são os crimes mais graves é uma questão subjetiva e pode variar de acordo com o ponto de vista e os valores de cada pessoa. Além disso, a definição exata de um crime internacional pode ser objeto de debate e interpretação por parte dos tribunais internacionais.

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