quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Pra não dizer que não falei das flores

Pra não dizer que não falei das flores



Letras

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão

Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Vem, vamos embora...

domingo, 11 de agosto de 2024

TDAH é deficiência ou não? Quais os direitos?

TDAH é deficiência ou não? Quais os direitos?



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sábado, 15 de junho de 2024

PEC das Praias tem que ser ao contrário; essas áreas serão parte do mar no futuro, diz Carlos Nobre

PEC das Praias tem que ser ao contrário; essas áreas serão parte do mar no futuro, diz Carlos Nobre


Carlos Nobre, renomado climatologista brasileiro, comentou sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Praias, sugerindo que a proposta deveria ser invertida. A PEC visa regularizar a posse de terrenos próximos às praias, permitindo construções mais próximas do litoral. No entanto, Nobre argumenta que essas áreas, em um futuro próximo, estarão submersas devido ao aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas.

Aumento do Nível do Mar e Impactos

O aumento do nível do mar é uma consequência direta do aquecimento global. A elevação das temperaturas globais resulta na expansão térmica dos oceanos e no derretimento das geleiras e camadas de gelo polar. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o nível do mar pode subir entre 0,29 a 1,1 metros até o final do século 21, dependendo dos cenários de emissão de gases de efeito estufa.

Implicações para a PEC das Praias

Dada a previsão de aumento do nível do mar, a regulação proposta pela PEC das Praias poderia ter consequências desastrosas:

  1. Perda de Terrenos: Terrenos hoje considerados como área de construção podem ser inundados, resultando em prejuízos econômicos significativos para os proprietários e para o setor imobiliário.

  2. Destruição de Infraestruturas: Estruturas construídas próximo ao mar, como casas, hotéis e infraestruturas de turismo, estariam em risco de destruição devido a eventos extremos como tempestades e marés altas.

  3. Impacto Ambiental: Construir em áreas próximas às praias pode destruir ecossistemas costeiros, como manguezais e dunas, que atuam como barreiras naturais contra a erosão e a subida do nível do mar.

Abordagem Proposta

Carlos Nobre sugere que, em vez de permitir construções mais próximas das praias, políticas de adaptação às mudanças climáticas sejam implementadas. Isso inclui:

  • Recuo Planejado: Desenvolver planos para a retirada gradual de construções em áreas vulneráveis.
  • Proteção de Ecossistemas: Preservar e restaurar ecossistemas costeiros que protegem contra a erosão e aumentam a resiliência às mudanças climáticas.
  • Educação e Conscientização: Informar a população e os setores envolvidos sobre os riscos das mudanças climáticas e a importância de políticas adaptativas.

Conclusão

A visão de Carlos Nobre ressalta a necessidade de pensar a longo prazo e considerar os impactos das mudanças climáticas ao formular políticas públicas. A PEC das Praias, da forma como está, pode levar a consequências adversas, tornando essencial uma abordagem que considere o futuro aumento do nível do mar e a proteção dos ecossistemas costeiros.

Veja também

  1. Gospel Life

PEC das Praias has to be the opposite; These areas will be part of the sea in the future, says Carlos Nobre


Carlos Nobre, a renowned Brazilian climatologist, commented on the Proposed Constitutional Amendment (PEC) for Beaches, suggesting that the proposal should be reversed. The PEC aims to regularize the ownership of land near beaches, allowing constructions closer to the shore. However, Nobre argues that these areas will soon be underwater due to rising sea levels caused by climate change.

Rising Sea Levels and Impacts

Rising sea levels are a direct consequence of global warming. Increasing global temperatures result in the thermal expansion of oceans and the melting of glaciers and polar ice sheets. According to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), sea levels could rise between 0.29 to 1.1 meters by the end of the 21st century, depending on greenhouse gas emission scenarios.

Implications for the PEC for Beaches

Given the predicted rise in sea levels, the regulations proposed by the PEC for Beaches could have disastrous consequences:

  1. Loss of Land: Land currently considered suitable for construction could be inundated, resulting in significant economic losses for property owners and the real estate sector.

  2. Destruction of Infrastructure: Structures built near the sea, such as houses, hotels, and tourism infrastructure, would be at risk of destruction due to extreme events like storms and high tides.

  3. Environmental Impact: Building in areas close to beaches can destroy coastal ecosystems, such as mangroves and dunes, which act as natural barriers against erosion and rising sea levels.

Proposed Approach

Carlos Nobre suggests that instead of allowing constructions closer to beaches, policies to adapt to climate change should be implemented. This includes:

  • Planned Retreat: Developing plans for the gradual removal of buildings in vulnerable areas.
  • Ecosystem Protection: Preserving and restoring coastal ecosystems that protect against erosion and increase resilience to climate change.
  • Education and Awareness: Informing the population and the involved sectors about the risks of climate change and the importance of adaptive policies.

Conclusion

Carlos Nobre's perspective highlights the need for long-term thinking and consideration of climate change impacts when formulating public policies. The PEC for Beaches, as it stands, could lead to adverse consequences, making it essential to adopt an approach that considers future sea level rise and the protection of coastal ecosystems.

O que a Bíblia diz sobre o avanço do mar e dos rios sobre a terra seca?


A Bíblia menciona diversos eventos e contextos relacionados ao mar e aos rios, mas não aborda diretamente o conceito moderno de avanço do mar e dos rios sobre a terra seca, como entendido no contexto das mudanças climáticas. No entanto, há algumas passagens que podem ser interpretadas como alusões ao poder e à autoridade de Deus sobre as águas e à mudança de paisagens naturais. Aqui estão algumas passagens relevantes:

Passagens Sobre o Poder de Deus Sobre as Águas

  1. Jó 38:8-11: Deus questiona Jó sobre a criação do mundo e estabelece Seu poder sobre o mar:

    • "Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa; quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos, e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas soberbas?"
  2. Salmos 104:5-9: Este salmo celebra a criação de Deus e Seu controle sobre as águas:

    • "Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram; subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão; não voltarão mais a cobrir a terra."
  3. Jeremias 5:22: Deus fala sobre Seu domínio sobre as forças naturais:

    • "Não me temereis a mim? diz o Senhor; não tremereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, estatuto perpétuo, que ele não traspassará; ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramam, não a traspassarão?"

Passagens Sobre Juízo e Transformação

  1. Isaías 50:2-3: Aqui, Deus fala de Seu poder para mudar a natureza como parte de Sua intervenção divina:

    • "Por que razão, quando eu vim, ninguém apareceu? Quando chamei, ninguém respondeu? Acaso, encurtou-se a minha mão, para que não possa remir? Ou não há força em mim para livrar? Eis que, pela minha repreensão, faço secar o mar, torno os rios em deserto; cheiram mal os seus peixes, por falta de água, e morrem de sede."
  2. Amós 9:5-6: O profeta Amós fala do poder de Deus para afetar a terra e as águas como parte de Seu julgamento:

    • "Porque o Senhor, o Deus dos Exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete, e todos os que habitam nela chorarão; e ela subirá toda como o rio, e desaparecerá como o rio do Egito. Ele é o que edifica as suas câmaras superiores no céu, e a sua abóbada fundou sobre a terra; aquele que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra; o Senhor é o seu nome."

Essas passagens demonstram o reconhecimento bíblico do poder de Deus sobre as águas e Sua capacidade de transformar a terra, mas não se referem especificamente ao avanço dos mares e rios no contexto de mudanças climáticas modernas. A Bíblia, no entanto, destaca a soberania divina sobre a criação e as mudanças na natureza, sendo interpretada por alguns como um lembrete da necessidade de respeito e cuidado para com o meio ambiente.

What does the Bible say about the advance of the sea and rivers over dry land?


The Bible mentions various events and contexts related to the sea and rivers, but it does not directly address the modern concept of the advancement of the sea and rivers over dry land, as understood in the context of climate change. However, there are some passages that can be interpreted as allusions to God's power and authority over waters and the changing of natural landscapes. Here are some relevant passages:

Passages About God's Power Over the Waters

  1. Job 38:8-11: God questions Job about the creation of the world and establishes His power over the sea:

    • "Or who shut in the sea with doors, when it burst out from the womb; when I made clouds its garment and thick darkness its swaddling band, and prescribed limits for it and set bars and doors, and said, ‘Thus far shall you come, and no farther, and here shall your proud waves be stayed’?"
  2. Psalms 104:5-9: This psalm celebrates God's creation and His control over the waters:

    • "He set the earth on its foundations, so that it should never be moved. You covered it with the deep as with a garment; the waters stood above the mountains. At your rebuke they fled; at the sound of your thunder they took to flight. The mountains rose, the valleys sank down to the place that you appointed for them. You set a boundary that they may not pass, so that they might not again cover the earth."
  3. Jeremiah 5:22: God speaks about His dominion over natural forces:

    • "Do you not fear me? declares the Lord. Do you not tremble before me? I placed the sand as the boundary for the sea, a perpetual barrier that it cannot pass; though the waves toss, they cannot prevail; though they roar, they cannot pass over it."

Passages About Judgment and Transformation

  1. Isaiah 50:2-3: Here, God speaks of His power to change nature as part of His divine intervention:

    • "Why, when I came, was there no man; why, when I called, was there no one to answer? Is my hand shortened, that it cannot redeem? Or have I no power to deliver? Behold, by my rebuke I dry up the sea, I make the rivers a desert; their fish stink for lack of water and die of thirst."
  2. Amos 9:5-6: The prophet Amos speaks of God's power to affect the land and waters as part of His judgment:

    • "The Lord God of hosts, he who touches the earth and it melts, and all who dwell in it mourn, and all of it rises like the Nile, and sinks again, like the Nile of Egypt; who builds his upper chambers in the heavens and founds his vault upon the earth; who calls for the waters of the sea and pours them out upon the surface of the earth—the Lord is his name."

These passages demonstrate the biblical recognition of God's power over the waters and His ability to transform the earth, but they do not specifically refer to the advancement of seas and rivers in the context of modern climate change. However, the Bible highlights divine sovereignty over creation and changes in nature, which some interpret as a reminder of the need for respect and care for the environment.

Vocabulário

  1. Ownership: Propriedade
  2. Highlights: Destaques
  3. Suggesting: Sugerindo
  4. Proposal: Proposta

segunda-feira, 10 de junho de 2024

A Fundação Rockefeller e a cultura da morte

A Fundação Rockefeller e a cultura da morte


A Fundação Rockefeller é uma das organizações filantrópicas mais influentes do mundo, conhecida por seu papel em financiar e promover diversas iniciativas globais em áreas como saúde, educação e desenvolvimento econômico. No entanto, tem havido controvérsias e críticas em torno de seu envolvimento em políticas de controle populacional e como isso se relaciona com a ideia de "Cultura da Morte".

Contexto Histórico

Fundação Rockefeller:

  • Estabelecimento: Fundada em 1913 por John D. Rockefeller e seu filho, a fundação tem como missão promover o bem-estar da humanidade em todo o mundo.
  • Áreas de Atuação: Saúde pública, desenvolvimento agrícola, educação e, notavelmente, controle populacional.

Envolvimento em Políticas de Controle Populacional

Desde meados do século XX, a Fundação Rockefeller tem sido um ator chave no movimento de controle populacional, financiando pesquisas e programas destinados a reduzir as taxas de natalidade em países em desenvolvimento.

Iniciativas e Programas Financiados

  1. Planejamento Familiar e Saúde Reprodutiva:

    • Investimentos: A fundação investiu pesadamente em programas de planejamento familiar, distribuindo contraceptivos e promovendo a educação sobre saúde reprodutiva.
    • Objetivo: Reduzir as taxas de natalidade para promover o desenvolvimento econômico e melhorar a saúde pública.
  2. Parceria com Outras Organizações:

    • ONU e OMS: Colaboração com a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para implementar programas de controle de natalidade em escala global.
    • Conselho de População: Fundado em 1952 por John D. Rockefeller III, focado em pesquisas sobre demografia e saúde reprodutiva.

Controvérsias e Críticas

  1. Esterilização e Controle Coercitivo:

    • Práticas Coercitivas: A Fundação Rockefeller foi criticada por financiar programas que, em alguns casos, envolveram esterilizações forçadas e outras formas de controle de natalidade coercitivo, especialmente em países em desenvolvimento.
    • Exemplos Notáveis: Campanhas na Índia e em alguns países da América Latina onde houve alegações de que procedimentos foram realizados sem o consentimento pleno dos indivíduos.
  2. Impulso Malthusiano:

    • Teoria de Malthus: Muitos programas foram influenciados pelas ideias malthusianas que advogam que o crescimento populacional descontrolado levará a crises econômicas e ambientais.
    • Críticas Éticas: Argumentos de que essas políticas priorizam a redução populacional sobre os direitos individuais e a justiça social.

"Cultura da Morte"

O termo "Cultura da Morte" é frequentemente utilizado por críticos dessas políticas para descrever o que consideram uma abordagem desumanizadora para o controle populacional. Eles argumentam que tais políticas tratam a vida humana como uma variável estatística a ser controlada em vez de um valor intrínseco a ser protegido.

Perspectivas e Debates Acadêmicos

Fontes e Leituras Relevantes:

  1. Matthew Connelly, Fatal Misconception: The Struggle to Control World Population:
    • Aborda a história do movimento de controle populacional, incluindo o papel da Fundação Rockefeller.
  2. Michele R. Rivkin-Fish, Women's Health in Post-Soviet Russia: The Politics of Intervention:
    • Examina a intervenção internacional na saúde reprodutiva, incluindo as influências de financiadores ocidentais.
  3. Betsy Hartmann, Reproductive Rights and Wrongs: The Global Politics of Population Control:
    • Crítica das políticas de controle populacional e seu impacto sobre os direitos reprodutivos.

Conclusão

A Fundação Rockefeller desempenhou um papel significativo no desenvolvimento e financiamento de políticas de controle populacional ao longo do século XX. Enquanto essas iniciativas foram muitas vezes justificadas com base em considerações de saúde pública e desenvolvimento econômico, elas também geraram controvérsias substanciais sobre ética, direitos humanos e a desvalorização da vida humana. As críticas de que essas políticas representam uma "Cultura da Morte" refletem preocupações profundas sobre os métodos e motivações por trás dos esforços de controle populacional e destacam a necessidade de um equilíbrio cuidadoso entre desenvolvimento sustentável e respeito pelos direitos humanos.

Fontes de Consulta

  1. Connelly, Matthew. Fatal Misconception: The Struggle to Control World Population. Harvard University Press, 2008.
  2. Hartmann, Betsy. Reproductive Rights and Wrongs: The Global Politics of Population Control. South End Press, 1995.
  3. Rivkin-Fish, Michele R. Women's Health in Post-Soviet Russia: The Politics of Intervention. Indiana University Press, 2005.
  4. Rockefeller Foundation Archive Center: Documentos históricos e publicações sobre programas de controle populacional.
  5. Gospel Life

Cultura da Morte como política de controle demográfico.

Cultura da Morte como política de controle demográfico.


Em nome da Paz se faz a Guerra
Em nome da Paz se faz a Guerra

A expressão "Cultura da Morte" é frequentemente utilizada em debates sobre ética, bioética e políticas públicas para descrever atitudes, práticas e legislações que são vistas como desvalorizadoras da vida humana. Essa perspectiva é especialmente relevante em discussões sobre controle demográfico, onde algumas políticas são percebidas como incentivadoras de práticas que reduzem a população de maneira que alguns consideram antiética.

Definição e Contexto Histórico

Cultura da Morte:

  • Origem do Termo: O termo ganhou notoriedade a partir dos escritos de João Paulo II, especialmente em sua encíclica Evangelium Vitae (1995), onde criticava o aborto, a eutanásia e outras práticas que, segundo ele, desrespeitavam a sacralidade da vida humana.
  • Conceito: Refere-se a uma sociedade ou cultura que aceita e até promove a morte em detrimento da vida, por meio de práticas como aborto, eutanásia, controle de natalidade coercitivo, entre outros.

Controle Demográfico:

  • Histórico: Políticas de controle demográfico têm raízes em diversas culturas e épocas, frequentemente justificadas por questões econômicas, ambientais ou sociais. Exemplos incluem a política do filho único na China e as campanhas de esterilização em vários países.
  • Motivações: Diminuição da pobreza, alívio de pressões ambientais, promoção do desenvolvimento econômico e social.

Políticas de Controle Demográfico e a "Cultura da Morte"

Exemplos de Políticas Controversas

  1. Política do Filho Único na China:

    • Implementação: De 1979 a 2015, a China implementou uma política rígida para limitar as famílias a um único filho.
    • Impactos: Resultou em abortos forçados, esterilizações e infanticídios femininos, gerando um desequilíbrio de gênero significativo.
  2. Esterilização Forçada:

    • Casos Notáveis: Programas de esterilização forçada foram implementados em países como Índia, Peru e Estados Unidos (especialmente em populações vulneráveis).
    • Motivações: Muitas vezes associadas a esforços para reduzir a pobreza e melhorar a saúde pública, mas frequentemente resultaram em violações graves de direitos humanos.
  3. Aborto Coercitivo:

    • Situação: Em alguns contextos, o aborto tem sido utilizado como uma ferramenta de controle populacional, frequentemente sem o consentimento pleno das mulheres envolvidas.

Críticas e Debates Éticos

Pró-Vida vs. Pró-Escolha:

  • Pró-Vida: Argumenta que a vida começa na concepção e deve ser protegida a qualquer custo.
  • Pró-Escolha: Defende os direitos reprodutivos das mulheres e a autonomia sobre seus próprios corpos.

Bioética:

  • Princípios Éticos: Beneficência, não maleficência, autonomia e justiça são frequentemente utilizados para avaliar a moralidade dessas políticas.

Estudos e Literatura Relevante

Fontes Primárias:

  • Encíclica Evangelium Vitae de João Paulo II.
  • Documentos da ONU: Relatórios e declarações sobre direitos reprodutivos e políticas de controle populacional.

Literatura Acadêmica:

  1. "Fatal Misconception: The Struggle to Control World Population" de Matthew Connelly: Um estudo abrangente sobre a história do controle populacional.
  2. "Beyond Choice: Reproductive Freedom in the 21st Century" de Alexander Sanger: Explora a tensão entre direitos reprodutivos e políticas de controle demográfico.
  3. "The Population Bomb" de Paul R. Ehrlich: Um clássico que influenciou muito o pensamento sobre controle populacional, embora tenha sido criticado por suas previsões alarmistas.

Estudos de Caso:

  • Artigos e Relatórios: Publicações de organizações de direitos humanos e think tanks como a Human Rights Watch e o Population Council.

Considerações Finais

A discussão sobre a "Cultura da Morte" e o controle demográfico é complexa e multifacetada, envolvendo considerações éticas, políticas e sociais. As políticas de controle demográfico, embora frequentemente justificadas por necessidades econômicas e sociais, podem resultar em graves violações de direitos humanos. A literatura sobre o assunto oferece uma ampla gama de perspectivas, desde análises históricas até debates contemporâneos sobre direitos reprodutivos e ética.

Referências para Consulta

  1. João Paulo II, Evangelium Vitae.
  2. Connelly, Matthew. Fatal Misconception: The Struggle to Control World Population. Harvard University Press, 2008.
  3. Sanger, Alexander. Beyond Choice: Reproductive Freedom in the 21st Century. PublicAffairs, 2004.
  4. Ehrlich, Paul R. The Population Bomb. Ballantine Books, 1968.
  5. Human Rights Watch: Relatórios sobre esterilização forçada e controle populacional.
  6. Population Council: Estudos sobre políticas de população e saúde reprodutiva.

Este estudo proporciona uma visão geral do debate em torno da "Cultura da Morte" e seu papel nas políticas de controle demográfico, apresentando uma base para aprofundamento em aspectos específicos conforme o interesse do leitor.

Gospel Life

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